Guii S Souza

Guii S Souza

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A Extinção do Vínama


Na década de 70 existiu uma banda de rock progressivo chamado Vínama que contava com os integrantes Ritchie ( vocal e flauta), Lulu Santos (vocal e guitarra), Luis Paulo Simas (teclados), Lobão (bateria) e Fernando Gama (baixo). Com o sucesso da época eles chegaram a lançar pela Som Livre o compacto "Zebra" e os disco "On The Rocks" e "Vinama".




As brigas de ego eram constantes, os integrantes achavam que a banda estava mudando a história da música, mas estava mudando somente a vida deles disse Ritchie.
No final dos anos 70 entra um novo membro para a banda, Patrick Moraz, ex - Yes, mas as coisas pioraram  porque ele queria fazer um som muito semelhante (cópia) ao Yes.




Patrick Moraz expulsou Lulu Santos da banda e teve sérias desavenças com os outros integrantes e logo foi apelidado de "Maick PraTras"
Os intgrantes não aceitavam ser tratados como "alunos" e ficaram de saco cheio do método que Patrick Moraz usava para ensaiar as novas músicas que eles iriam tocar mostrando compasso por compasso 13/8, 7/8, 9/8.
Conforme o tempo foi passando a coisa foi se deteriorando ainda mais, Lobão (que também tem pouco ego né?! rsrs) arma a maior confusão com Patrick Moraz e expulsa - o da banda ficando com a casa, mulher, cachorro, piano de cauda e tudo o que tem direito que pertencia até então a Patrick Moraz (Maick PraTras) - segundo Lulu Santos.
Patrick Moraz (ou Maick PraTras) depois que saiu com "o rabo entre as pernas" do país se juntou ao Moody Blues. Segundo Ritchie o Vínama foi a banda mais famosa que ninguém ouviu. Tinham idéias excelentes, mas que o ego e a vaidade os atrapalharam durante a carreira.
Lulu, Lobão e Ritchie tiveram carreira de grande sucesso e ajudaram a consolidar o pop rock brasileiro dos anos 80.



domingo, 15 de novembro de 2015

Mas afinal o que é rock and roll, os óculos de John ou o olhar de Paul?


Ouvi essa semana num programa de uma rádio gaúcha uma listagem de 18 músicas que John Lennon simplesmente odiava dos Beatles. A lista foi retirada do livro  Todas as Músicas: A História por Trás de cada Lançamento dos Beatles de Phillipe Margotin e Jean-Michel Guesdon.
Abaixo segue a lista das 18 menos de John!

1. “A Taste of Honey”

Lennon achou a música de Bobby Scott/Rick Marlow muito antiquada e a apelidava de de “A Waste of Money” (Um Desperdício de Dinheiro).

2. “It’s Only Love”

“Esta é a minha única música que eu realmente odeio,” ele disse a Hit Parader em 1972. “A letra é péssima.”

3. “Yes It Is”

“Este sou eu tentando uma regravação de ‘This Boy’, mas não deu certo”, disse Lennon sobre essa canção.

4. “Run for Your Life”
John descrevia a canção como ” uma música descartável.”

5. “When I’m Sixty-Four”

John se refere a esta canção como “música de vó”. Quando perguntado sobre a autoria da canção, ele disse que era de “Paul, completamente. Eu nunca iria sonhar em escrever uma música como essa.”

6. “Lovely Rita”

John viu isso como uma canção fictícia e sem grandes mensagens, um tipo de música que ele não apreciava. “Eu não estou interessado em escrever sobre pessoas assim”, disse ele, descartando a melodia. “Eu gosto de escrever sobre mim, porque eu me conheço.”

7. “Good Morning, Good Morning”

John nunca gostou dessa, e acabaria por chamá-la de “um pedaço de lixo.”

8. “Hello, Goodbye”
John ficou furioso porque essa música foi escolhida para ficar no lado A, em vez de “I Am the Walrus”, uma composição mais experimental. “Não foi uma grande obra”, disse ele sobre a canção de McCartney. “A melhor parte foi o fim, que todos nós improvisamos no estúdio, onde eu tocava piano.”

9. “Lady Madonna”

“Boa batida de piano, mas a música nunca foi a lugar nenhum”, disse ele. “Talvez eu tenha ajudado [Paul] com algumas das partes, mas de qualquer maneira, eu não tenho orgulho delas.”

10. “Ob-La-Di, Ob-La-Da”

John desprezava essa canção, e se ressentiu porque a banda gastou mais tempo com ela no estúdio do que com qualquer outra coisa do Álbum Branco.

11. “Martha My Dear”

John e George odiavam a música, e a viam como um exemplo das canções pouco pessoais que Paul costumava escrever.

12. “Rocky Raccoon”
Ele tinha muita vergonha dessa música, principalmente porque ela acabou tendo muitas versões. “Eu vi Bob Hope fazer um cover na televisão anos atrás”, disse ele em uma entrevista. “Eu só agradeci a Deus por não ser uma das minhas.”

13. “Birthday”

“Acho que Paul queria uma canção como ‘Happy Birthday Baby,’ o velho sucesso dos anos 50, disse ele. “Era um lixo.”

14. “Cry Baby Cry”

Ele detestava tanto essa música que numa entrevista ele negou tê-la escrito.”Não fui eu, essa música é um refugo”.

5. “Sun King”
“Foi uma bobagem que estava na minha cabeça”, ele disse em 1980.

16. “Mean Mr. Mustard”

Ele a descreveu como “uma porcaria que eu escrevi na Índia.”

17. “Dig A Pony”

“Foi literalmente uma música sem sentido”, disse ele em 1980, passando a rejeitá-la como “um outro pedaço de lixo”.

18. “Let It Be”

“Não tem nada a ver com os Beatles”, disse ele em uma entrevista de 1980, com David Sheff. “Poderia ter sido ótima. Eu não sei o que [Paul] estava pensando quando ele escreveu ‘Let It Be’”.



terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Lenda Sobre o Engenheiro Pitz


Todos os fãs da banda Engenheiros do Hawaii falam sobre a saída conturbada de Augusto Licks, mas comentam muito pouco (ou quase nada) sobre a saída de Marcelo Pitz.
Marcelo Pitz é um dos fundadores e primeiro baixista da banda e gravou as músicas Sopa de Letrinhas e Segurança na coletânea "Rock Grande do Sul" e o álbum "Longe Demais das Capitais".
A nota oficial para a imprensa  (inclusive pelo próprio Pitz) foi de que ele não conseguiu se adaptar a nova vida imposta pelo sucesso dos Engenheiros do Hawaii, mas reza a lenda de que Pitz saiu por sérias divergências ideológicas com Humberto Gessinger e Carlos Maltz. Outro fator importante que motivou a sua saída foi que Pitz alardeava ser punk e isso era motivo de chacota para Gessinger e Maltz (todos nós sabemos que as principais influências de HG é o rock progressivo e cantores de MPB dos anos 70).
Essa é apenas uma de trocentas histórias que pairam no ar na trajetória da banda gaúcha e dificilmente alguém irá provar a veracidade deste caso, mas para quem conhece e acompanha a banda até que ela não é tão difícil de acreditar, não é mesmo?!
Atualmente Marcelo Pitz é funcionário da UFPel em Pelotas, onde atua como secretário do curso de Meteorologia.










terça-feira, 13 de outubro de 2015

Caetano vs Chico


No ano de 1968 o mestre Chico Buarque de Hollanda foi fazer turnê pela Itália e levou consigo sua esposa (na época) Marieta Severo e seu primeiro filho nasceu em solo italiano.
Devido ao duro golpe militar na época o AI - 5  amigos próximos de Chico o aconselharam a ficar um pouco mais na Itália, e assim ele fez (meio contra à vontade mas fez).
Nesse mesmo ano surge no Brasil um movimento revolucionário pra MPB, o tropicalismo, organizado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Só que quando esse movimento surge Chico Buarque estava fora do país dando a entender (para os fãs de Caetano) que ele era adversário do movimento.
A rixa na época era feia os fãs de um detestavam os fãs do outro de uma forma absurda, sem que os dois músicos tivessem algo a ver com a situação, e a imprensa (que vive de polêmica) alimentava a "rixa".
Ai entra Roni Berbet de Castro, um apaixonado por música que tem uma loja de discos que inclusive tinha como vendedora a Gal Costa.
Roni conheceu Chico pela televisão cantando "Pedro Pedreiro" antes mesmo da fama e o convidou para fazer dois shows em Salvador (sem muito sucesso).
Na época o presidente da Phillips (hoje Universal Music) André Midani surfou na idéia de Roni e viabilizou o show, pensando no disco.

André marcou um jantar com Caetano e no desenrolar da conversa ele pergunta:
_Caetano, estive pensando que talvez seja a hora de acabar com esse mal-estar com o Chico, você não acha?
_André, eu não tenho nada contra o Chico, bem pelo contrário. Gosto muito dele também e concordo que essa história é uma bobagem.
André marca um jantar com Chico, acompanhado de sua esposa Marieta e faz a mesma indagação à Chico:
_Não tenho nada contra o Caetano, mas depende dele. Se ele quiser, por mim tudo bem.
_Chico fique sabendo que já falei com Caetano e ele concorda inteiramente em acabar com essa estupidez.

A gravação ocorreu no Teatro Castro Alves, Salvador, nos dias 10 e 11 de novembro de 1972.
Caetano e Chico estavam meio ressabiados pois não sabiam qual seria a reação do público de ambas as partes e também não sabia qual seria a reação do governo por causas de suas letras politizadas e críticas a ditadura.
Apesar dos pesares, o show foi um sucesso e Roni assina nos créditos do disco como produtor artístico. Chico conta que Roni (que se tornaria seu compadre) era uma pessoa muito sensível, desses que chora por música e viria a morrer cedo, do coração é claro.
O fato é que sem o Roni, um dos álbuns mais importantes da MPB não teria nem existido e a suposta "rixa" permaneceria por mais tempo.

Confere o causo contado por mim mesmo no link abaixo:







sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Legião Urbana Produções Artísticas Ltda



Caro leitor, para você a Legião Urbana é uma marca?! Não consigo enxergar (e acho que pra grande maioria dos fãs) a Legião Urbana como uma marca assim como qualquer outra. Ver os ex - integrantes da banda Dado e Bonfá duelarem (e ganharem recentemente) na justiça o direito de usar a marca contra o filho de Renato Russo é algo que me incomoda e muito. 
Renato em toda sua trajetória sempre teve muito zelo em fazer as coisas de acordo como ele pensava que seria melhor para si e para seu público e nunca tratou a sua banda como uma marca qualquer (tipo coca - cola) e pelo o que vemos nesse imbróglio todo é que cada um visa seu próprio umbigo dando a mínima para os fãs da banda. Vide o especial (patético por sinal) feito pelo canal Multishow "Renato Russo Sinfónico" organizado pelo Manfredini Jr. sem Dado e Bonfá e com a presença de Renato Rocha. Como um especial sobre Renato Russo e sua obra não tem a participação de todos os ex - integrantes da banda ?!
Ou Dado e Bonfá fazendo propaganda para ver Quem cantará "Será" no seu show exibido pelo Fantástico, algo que tenho certeza de que Renato da onde estiver não está gostando das atitudes nem do seu filho e nem dos seus ex - companheiros de banda.
Gostaria de ver todos os envolvidos nesse caso tratando a Legião como ela sempre foi tratada nos tempo em que Renato Russo ainda era vivo como uma "Religião Urbana" e não como está sendo tratada neste exato momento como LEGIÃO URBANA PRODUÇÕES ARTISTICAS LTDA.
Não sou nenhum vidente e dessa vez estou torcedo pra errar (de novo) mais pelo andar inicial dos novos velhos detentores da marca teremos trocentos cd's ao vivos e outros trocentos com "raridades".












Acessem também ao vídeo no meu canal em que falo sobre esse tema e também falo um pouco sobre o meu álbum preferido da Legião Urbana. Adoraria saber qual seu cd/lp preferido da Legião e qual o motivo. Afinal, impossível não ter um álbum predileto da Legião no top pessoal de cada um né?!




sexta-feira, 4 de setembro de 2015

#PAGODENOPARQUE

Postarei por aqui um vídeo meu com um grupo seletivo de outros músicos aqui de Blumenau (SC) interpretando a música Pimpolho do Art - Popular.
Esse prestigiado pagode ocorre em Blumenau todos os domingona casa de show #BalançaBrasil a partir das 16 horas.

Formação de Músicos:

William Love - Voz
Ninho Clave - Cavaco e Voz
Cleyton Baloart - Tantan e Voz
Guii S Souza - Reco - Reco
Julio César - Pandeiro
Markinhos MP - Surdo









sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Los Hermanos - Céu ou Inferno?

Extra, a banda mais chata do mundo é brasileira! Li isso na www esses dias e fiquei indignado quando deparei que essa tal banda era uma das bandas do rock brasileiro que mais escuto no momento - o Los Hermanos.
Bom, depois de ler a notícia parei pra analisar e tive que admitir que o Los Hermanos pode ser sim a banda mais chata do mundo pois suas letras falando de amor de uma forma tão simples e direta toca de uma tal maneira os fãs que parece que as canções se tornam aquelas conversas chatas de "bêbados de botequins" falando de decepções amorosas que somente quem ta conversando gosta.
Mas apesar de todo o comportamento e relacionamento entre banda e fãs tenho que frisar que em poucas bandas conseguir distinguir tantas pluralidades de sons como conseguir no Los Hermanos , indo do Hardore ao Samba em uma mesma música. 
As letras compostas por Rodrigo Amarantes e Marcelo Camelo não são ruins, muito pelo contrário são letras que falam na sua maioria de amor de uma forma direta e em algumas até com críticas bem bacanas.
Talvez o Los Hermanos não seja a banda mais chata do mundo, ou talvez seja. Essa dualidade de sentimentos quando se trata de Los Hermanos provavelmente é algo que terei que conviver até o fim dos tempos.
   
PS: Postarei a música "A Palo Seco" do Belchior interpretada magnificamente por eles.




Brother Chunk and The Chicken Funk - O Som do Futuro

* Blog dedicado ao universo musical e afins. Qualquer comentários sobre os posts serão bem vindos!


** Nome do blog em homenagem a banda Brother Chunk and The Chicken Funk na qual eu gosto muito pelas suas músicas com excelentes linhas de baixo e te remeter a um jazz, rock and roll e as vezes até mesmo a música country.

*** Não se tem muitos registros dessa banda pela internet, postarei dois links para download de mp3 dessa excelente banda.

**** Fiquem a vontade para dar sugestões para matérias e resenhas do blog e no demais  VIVA À MÚSICA!