Guii S Souza

Guii S Souza

quinta-feira, 29 de março de 2018

Ao Vivo Pra Caramba

Buenas galera,

Essa semana o eterno (como um relógio antigo) Humberto Gessinger lançou o seu 8º disco ao vivo (contando Engenheiros e Pouca Vogal) o Ao vivo Pra Caramba - A Revolta dos Dândis 30 anos.
Com toda a certeza o álbum que inspirou esse ao vivo, A Revolta dos Dândis (1987), é um dos melhores discos lançado na carreira do HG, o mais existencialista e repleto de hits (embora não seja tão bem tocado e isso reconhecido pelo próprio Humberto).
Não tive a sorte de conhecer o LP no ano do lançamento (1987) mas posso dizer que conheci de uma forma legal "Pra Caramba"  (desculpa o uso do trocadilho rs) la pros idos de 2000 quando o ganhei juntamente com o Surfando Karmas e DNA de uma pessoa que tenho uma baita admiração.
Estava dormindo na tarde do lançamento do Ao vivo Pra Caramba e quando acordei as músicas estavam todas lá nos programas de streaming. Sensação diferente, tinha o hábito de ir comprar os cd's/dvd's nas lojas físicas. Hoje em dia acordo e já me deparo com o cd por completo ali, ao alcance dos dedos.
Fiquei tentando imaginar como um garoto dos anos 80 se fosse transportado para o futuro reagiria aquilo?! 
Bom, pelo menos pra mim isso é inimaginável e não conseguir encontrar uma resposta pra isso, Tententender. Me sinto como em um contra ataque que tenho a bola do jogo. Eai o que eu faço com ela? Tententender.
Estou me acostumando aos novos fatos (e olha que não sou tão velho assim cronologicamente falando). 
Depois do choque "do não tão velho assim" ao da "última novidade que se ta rolando" parei pra escutar o disco e gostei bastante de como ficaram o (também choque de geração) de um Humberto Gessinger adolescente e um Humberto Gessinger pra lá de maduro dialogando com canções de 30 anos átras. Vale muito a pena conferir. Bora!

PS: Vou disponibilizar o as músicas por aqui para quem não escutou ainda.

capa do cd/dvd



terça-feira, 20 de março de 2018

Liam Gallagher/Oasis - "sinônimo de polêmicas?!"

Fãs chilenos do Oasis/Liam Gallagher tiveram a experiência frustrada de ouvir apenas 3 músicas e Gallagher abandonar o show alegando problemas de saúde.
a gente por aqui também não tivemos muita sorte pois o cantor cancelou o show que faria nesta quarta - feira (dia 21), restando apenas (se ele melhorar até lá) dia 22 (quinta) e 25 (domingo).
mas esse tipo de polêmica (digamos assim) é algo comum na vida do ex - integrante do Oasis. Abaixo podemos recordar de algumas:


O cantor em sua conta no twitter disse que prefere comer sua própria merda à ouvir uma canção do U2. O ex - vocalista do Oasis deu sua declaração polêmica, como uma indireta a seu irmão, Noel Gallagher, quando estava abrindo as turnês mundias do grupo de Bono Vox.



Em 1996, o Oasis deu a declaração numa entrevista para a MTV que seus álbuns Definitely Maybe e (What's the Story) Morning Glory significavam que eles eram maiores que os Beatles.
 Em 2015, Noel Gallangher, admitiu que estava chapado quando disse aquilo. Dessa vez, foi o próprio Paul que apontou o erro numa entrevista. 

 "
O Oasis era novo e estava escrevendo boas músicas.
Eu acho que o maior erro que eles cometeram foi quando disseram ‘Nós vamos ser maiores do que os Beatles’. Eu pensei ‘Tantas pessoas já disseram isso, é quase como um beijo da morte.’
Seja maior do que os Beatles, mas não diga isso. No minuto que você diz isso, tudo que você faz dali em diante vai ser julgado a partir dessa declaração. 
"


Tantas polêmicas inclusive resultaram na ação de promover a estréia do primeiro álbum solo do músico, As You Were!

As declarações dos irmãos Gallagher, Liam e Noel, são notoriamente polêmicas: nenhum dos dois hesita em detonar músicos que consideram medíocres, se auto-elogiar, e, claro, criticar um ao outro. Liam, que é mais ativo nas redes sociais, vive postando frases infames – e às vezes hilárias – em sua conta no Twitter. E, agora, as postagens foram aproveitadas como divulgação do novo trabalho do músico, seu primeiro solo: algumas das frases mais populares (que podem ser as “melhores” ou as “piores”, de acordo com a opinião de cada um) dos tweets do músico viraram cartazes que foram espalhados em muros de cidades na Austrália.


“Eu posso acabar com a minha carreira todo final de semana, quando posto no Twitter ou falo com jornalistas”, comentou Liam recentemente, em entrevista ao The Telegraph. “Mas as coisas são como são. As pessoas querem um pouco de honestidade. Todo mundo já está cansado de políticos e de músicos de merda que uma hora falam uma coisa e depois dizem outra. Eu não vou ser alguém, como nosso menino Noel, que sempre parece muito contente com tudo.”

Abaixo segue a capa do álbum solo de Liam Gallagher e o link para escutar no Spotify!



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Goldsmith - O Baterista Que Não Agradou Grohl!


Que Dave Grohl é um cara perfeccionista e de personalidade muito forte isso todos nós já sabemos. Mas você sabia que ele re - fez toda a bateria do segundo álbum do Foo Fighters?!



Grohl chamou William Goldsmith (ex - Sunny Day Red State) para integrar o Foo Fighters em 1995. A partir dai eles iniciaram uma turnê com o recente novo álbum da banda (apesar de as faixas terem sido gravados com Grohl tocando todos os instrumentos).
Depois da turnê na primavera de 1996, voltaram para Seatle para iniciarem a gravação do segundo disco. Com as seções quase completas, Grohl não se agradou com a mixagem das músicas,  e começou a refazê-las sozinho no estúdio em Washington.  "Everlong" e "Walking After You" foram gravadas e logo em seguida editadas com Grohl tocando todos os instrumentos, e esta versão de "Walking After You" foi uma das usadas no álbum. A banda se reagrupou em Los Angeles em 1997 para terminar o álbum, mas dessa vez com Grohl na bateria, sem informar Goldsmith disso. Mais tarde, ele ficaria sabendo através do baixista Nate Mendel. Sentindo-se traído e sofrendo da Sindrome do túnel carpal, ele decide deixar a banda. Foi substituído pelo músico Taylor Hawkins.




 O álbum completo The Colour and the Shape foi lançado em 20 de Maio de 1997.
Em resultado disso, Goldsmith gravou um pequeno material que seria lançado com o Foo Fighters enquanto ainda na banda. A maior parte desse material foi descartado. De fato, ele só pode ser ouvido em apenas quatro faixas do álbum: "Doll", "Up in Arms" (a versão lenta), e "Down in the Park" (este último lançado apenas como faixa bônus na versão de décimo aniversário do disco).




Confira as Demos de Goldsmith tocando bateria nas versões demo do Foo Fighters:



Confira também o duelo entre Grohl e Goldsmith:





quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A Extinção do Vínama


Na década de 70 existiu uma banda de rock progressivo chamado Vínama que contava com os integrantes Ritchie ( vocal e flauta), Lulu Santos (vocal e guitarra), Luis Paulo Simas (teclados), Lobão (bateria) e Fernando Gama (baixo). Com o sucesso da época eles chegaram a lançar pela Som Livre o compacto "Zebra" e os disco "On The Rocks" e "Vinama".




As brigas de ego eram constantes, os integrantes achavam que a banda estava mudando a história da música, mas estava mudando somente a vida deles disse Ritchie.
No final dos anos 70 entra um novo membro para a banda, Patrick Moraz, ex - Yes, mas as coisas pioraram  porque ele queria fazer um som muito semelhante (cópia) ao Yes.




Patrick Moraz expulsou Lulu Santos da banda e teve sérias desavenças com os outros integrantes e logo foi apelidado de "Maick PraTras"
Os intgrantes não aceitavam ser tratados como "alunos" e ficaram de saco cheio do método que Patrick Moraz usava para ensaiar as novas músicas que eles iriam tocar mostrando compasso por compasso 13/8, 7/8, 9/8.
Conforme o tempo foi passando a coisa foi se deteriorando ainda mais, Lobão (que também tem pouco ego né?! rsrs) arma a maior confusão com Patrick Moraz e expulsa - o da banda ficando com a casa, mulher, cachorro, piano de cauda e tudo o que tem direito que pertencia até então a Patrick Moraz (Maick PraTras) - segundo Lulu Santos.
Patrick Moraz (ou Maick PraTras) depois que saiu com "o rabo entre as pernas" do país se juntou ao Moody Blues. Segundo Ritchie o Vínama foi a banda mais famosa que ninguém ouviu. Tinham idéias excelentes, mas que o ego e a vaidade os atrapalharam durante a carreira.
Lulu, Lobão e Ritchie tiveram carreira de grande sucesso e ajudaram a consolidar o pop rock brasileiro dos anos 80.



domingo, 15 de novembro de 2015

Mas afinal o que é rock and roll, os óculos de John ou o olhar de Paul?


Ouvi essa semana num programa de uma rádio gaúcha uma listagem de 18 músicas que John Lennon simplesmente odiava dos Beatles. A lista foi retirada do livro  Todas as Músicas: A História por Trás de cada Lançamento dos Beatles de Phillipe Margotin e Jean-Michel Guesdon.
Abaixo segue a lista das 18 menos de John!

1. “A Taste of Honey”

Lennon achou a música de Bobby Scott/Rick Marlow muito antiquada e a apelidava de de “A Waste of Money” (Um Desperdício de Dinheiro).

2. “It’s Only Love”

“Esta é a minha única música que eu realmente odeio,” ele disse a Hit Parader em 1972. “A letra é péssima.”

3. “Yes It Is”

“Este sou eu tentando uma regravação de ‘This Boy’, mas não deu certo”, disse Lennon sobre essa canção.

4. “Run for Your Life”
John descrevia a canção como ” uma música descartável.”

5. “When I’m Sixty-Four”

John se refere a esta canção como “música de vó”. Quando perguntado sobre a autoria da canção, ele disse que era de “Paul, completamente. Eu nunca iria sonhar em escrever uma música como essa.”

6. “Lovely Rita”

John viu isso como uma canção fictícia e sem grandes mensagens, um tipo de música que ele não apreciava. “Eu não estou interessado em escrever sobre pessoas assim”, disse ele, descartando a melodia. “Eu gosto de escrever sobre mim, porque eu me conheço.”

7. “Good Morning, Good Morning”

John nunca gostou dessa, e acabaria por chamá-la de “um pedaço de lixo.”

8. “Hello, Goodbye”
John ficou furioso porque essa música foi escolhida para ficar no lado A, em vez de “I Am the Walrus”, uma composição mais experimental. “Não foi uma grande obra”, disse ele sobre a canção de McCartney. “A melhor parte foi o fim, que todos nós improvisamos no estúdio, onde eu tocava piano.”

9. “Lady Madonna”

“Boa batida de piano, mas a música nunca foi a lugar nenhum”, disse ele. “Talvez eu tenha ajudado [Paul] com algumas das partes, mas de qualquer maneira, eu não tenho orgulho delas.”

10. “Ob-La-Di, Ob-La-Da”

John desprezava essa canção, e se ressentiu porque a banda gastou mais tempo com ela no estúdio do que com qualquer outra coisa do Álbum Branco.

11. “Martha My Dear”

John e George odiavam a música, e a viam como um exemplo das canções pouco pessoais que Paul costumava escrever.

12. “Rocky Raccoon”
Ele tinha muita vergonha dessa música, principalmente porque ela acabou tendo muitas versões. “Eu vi Bob Hope fazer um cover na televisão anos atrás”, disse ele em uma entrevista. “Eu só agradeci a Deus por não ser uma das minhas.”

13. “Birthday”

“Acho que Paul queria uma canção como ‘Happy Birthday Baby,’ o velho sucesso dos anos 50, disse ele. “Era um lixo.”

14. “Cry Baby Cry”

Ele detestava tanto essa música que numa entrevista ele negou tê-la escrito.”Não fui eu, essa música é um refugo”.

5. “Sun King”
“Foi uma bobagem que estava na minha cabeça”, ele disse em 1980.

16. “Mean Mr. Mustard”

Ele a descreveu como “uma porcaria que eu escrevi na Índia.”

17. “Dig A Pony”

“Foi literalmente uma música sem sentido”, disse ele em 1980, passando a rejeitá-la como “um outro pedaço de lixo”.

18. “Let It Be”

“Não tem nada a ver com os Beatles”, disse ele em uma entrevista de 1980, com David Sheff. “Poderia ter sido ótima. Eu não sei o que [Paul] estava pensando quando ele escreveu ‘Let It Be’”.



terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Lenda Sobre o Engenheiro Pitz


Todos os fãs da banda Engenheiros do Hawaii falam sobre a saída conturbada de Augusto Licks, mas comentam muito pouco (ou quase nada) sobre a saída de Marcelo Pitz.
Marcelo Pitz é um dos fundadores e primeiro baixista da banda e gravou as músicas Sopa de Letrinhas e Segurança na coletânea "Rock Grande do Sul" e o álbum "Longe Demais das Capitais".
A nota oficial para a imprensa  (inclusive pelo próprio Pitz) foi de que ele não conseguiu se adaptar a nova vida imposta pelo sucesso dos Engenheiros do Hawaii, mas reza a lenda de que Pitz saiu por sérias divergências ideológicas com Humberto Gessinger e Carlos Maltz. Outro fator importante que motivou a sua saída foi que Pitz alardeava ser punk e isso era motivo de chacota para Gessinger e Maltz (todos nós sabemos que as principais influências de HG é o rock progressivo e cantores de MPB dos anos 70).
Essa é apenas uma de trocentas histórias que pairam no ar na trajetória da banda gaúcha e dificilmente alguém irá provar a veracidade deste caso, mas para quem conhece e acompanha a banda até que ela não é tão difícil de acreditar, não é mesmo?!
Atualmente Marcelo Pitz é funcionário da UFPel em Pelotas, onde atua como secretário do curso de Meteorologia.










terça-feira, 13 de outubro de 2015

Caetano vs Chico


No ano de 1968 o mestre Chico Buarque de Hollanda foi fazer turnê pela Itália e levou consigo sua esposa (na época) Marieta Severo e seu primeiro filho nasceu em solo italiano.
Devido ao duro golpe militar na época o AI - 5  amigos próximos de Chico o aconselharam a ficar um pouco mais na Itália, e assim ele fez (meio contra à vontade mas fez).
Nesse mesmo ano surge no Brasil um movimento revolucionário pra MPB, o tropicalismo, organizado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Só que quando esse movimento surge Chico Buarque estava fora do país dando a entender (para os fãs de Caetano) que ele era adversário do movimento.
A rixa na época era feia os fãs de um detestavam os fãs do outro de uma forma absurda, sem que os dois músicos tivessem algo a ver com a situação, e a imprensa (que vive de polêmica) alimentava a "rixa".
Ai entra Roni Berbet de Castro, um apaixonado por música que tem uma loja de discos que inclusive tinha como vendedora a Gal Costa.
Roni conheceu Chico pela televisão cantando "Pedro Pedreiro" antes mesmo da fama e o convidou para fazer dois shows em Salvador (sem muito sucesso).
Na época o presidente da Phillips (hoje Universal Music) André Midani surfou na idéia de Roni e viabilizou o show, pensando no disco.

André marcou um jantar com Caetano e no desenrolar da conversa ele pergunta:
_Caetano, estive pensando que talvez seja a hora de acabar com esse mal-estar com o Chico, você não acha?
_André, eu não tenho nada contra o Chico, bem pelo contrário. Gosto muito dele também e concordo que essa história é uma bobagem.
André marca um jantar com Chico, acompanhado de sua esposa Marieta e faz a mesma indagação à Chico:
_Não tenho nada contra o Caetano, mas depende dele. Se ele quiser, por mim tudo bem.
_Chico fique sabendo que já falei com Caetano e ele concorda inteiramente em acabar com essa estupidez.

A gravação ocorreu no Teatro Castro Alves, Salvador, nos dias 10 e 11 de novembro de 1972.
Caetano e Chico estavam meio ressabiados pois não sabiam qual seria a reação do público de ambas as partes e também não sabia qual seria a reação do governo por causas de suas letras politizadas e críticas a ditadura.
Apesar dos pesares, o show foi um sucesso e Roni assina nos créditos do disco como produtor artístico. Chico conta que Roni (que se tornaria seu compadre) era uma pessoa muito sensível, desses que chora por música e viria a morrer cedo, do coração é claro.
O fato é que sem o Roni, um dos álbuns mais importantes da MPB não teria nem existido e a suposta "rixa" permaneceria por mais tempo.

Confere o causo contado por mim mesmo no link abaixo: